Esta a decorrer deste a finda semana o campeonato africano de basquetebol na categoria de menores de 16 anos, organizado pela federação Moçambicana de Basquetebol, evento que, aliás devia ter muita maior projecção e mediatização. Não só por se tratar de uma representação nacional presente, numa modalidade prioritária, mas fundamentalmente por estarem a actuar aqueles que serão o futuro da nossa representação ao mais alto nível na modalidade. Infelizmente a nossa mentalidade desportiva cinge-se a competitividade (??) a nível dos seniores masculinos. E friso masculinos, pois aconteceu igualmente na semana finda a final de seniores femininos, que teve igualmente pouco eco, ao nível da comunicação social, numa vertente da modalidade em que somos apenas campeões africanos! é de pasmar!
Deixando as frustrações organizativas que já fazem parte de nos, passemos ao tema de destaque. Nos últimos anos, fruto do trabalho de muitas pessoas, em particular do Ildio Caifaz, Carlos Ferro, Miguel Guambe, Marshall Show (saudoso, já de regresso ao seu pais), entre outros, construímos uma equipa de sub 16, aparentemente competitiva, e capaz de ombrear com as grandes selecções da modalidade. Tanto do ponto de vista técnico, quer a nível de estatura, e até de rodagem competitiva, tínhamos a legitima expectativa de ver esses factores consubstanciados em altos níveis de desempenho desportivo. A tal se junta o tal factor casa, que exponenciava ainda mais as nossas esperanças. Recentemente até tivemos uma final renhidíssima com Angola num torneio da mesma faixa etária, numa equipa na altura orientada por Carlos Ferro.