segunda-feira, 29 de agosto de 2011

BULLYING




Joaquim Wate 


O QUE OS PROFESSORES, A ESCOLA E OS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO, DEVEM SABER ACERCA DESTA PROBLEMÁTICA
           










1.       O que é Bullying?
O termo inglês “Bullying” pode ser traduzido, em português, por intimidação. É uma forma de violência física, verbal e psicológica entre pares, geralmente crianças ou jovens, com a intenção de magoar a outra pessoa.
O termo “Bullying” compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adoptadas por um ou mais indivíduos contra outro(s), causando dôr e angústia, e é executada dentro de uma relação desigual de poder.
O “Bullying” na escola define-se do seguinte modo: um aluno que geralmente tem sido provocado/vitimado quando ele está exposto, repetidamente e ao longo do tempo, a acções negativas da parte de um ou mais colegas (OLWEUS, 1993).
A maioria das situações de intimidação ocorre em contexto escolar (durante os intervalos nos pátios da escola, nas casas de banho, nos refeitórios e nas salas de aula) ou no percurso entre a casa e a escola e vice-versa. O ”Bulliyng” geralmente acontece quando não existem adultos por perto.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

INSÓNIA: a perturbação de sono emergente do século XXI. Conheça as dicas para prevenção e identificação de sinais de alarme.

Autor: Brígida K. P. Kapella Nhantumbo
Data: 05 de Agosto de 2011

              1. Definição da Insónia
A insónia é a perturbação de sono mais frequente ao nível mundial, atingido até os adolescentes e jovens. De um modo geral, a sua prevalência na população mundial varia de 30% para 50%, sendo que cerca de 10% da população padece de insónia crónica (de longa data). Contudo, os padrões de sono e a prevalência de insónia são pouco conhecidos em países em desenvolvimento como é o caso de Moçambique. A insónia é entendida como a percepção ou queixa de sono inadequado, ou insuficiente para manter uma boa qualidade de alerta e bem-estar físico e mental durante o dia, com o comprometimento consequente do desempenho nas actividades diurnas (1-3).

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Maternidade posta à prova na Adolescência: Contributos para uma melhor integração Smental/Smaterno-infantil( parte 3 de 3)

Parte III: Contributos para uma melhor integração Smental/Smaterno-infantil:
por: *Romulo Muthemba


Parte I: Maternidade e paternidade (Precoce)
Parte II: O confronto - bebé imaginário e o bebe real


Julgamos que os profissionais da área da Saúde Mental devem trabalhar na área da saúde materno-infantil, incrementando as várias dimensões abordadas.
Devemos pensar na abordagem da gravidez e da maternidade, como uma área de humanização por excelência. Nesta área, não poderemos ter procedimentos rígidos e mecanizados, mas devemos olhar para o sujeito e não apenas para a doença. Humanizar (termo que aparece na moda nos “últimos tempos”) significa tratar e cuidar do doente e não apenas curar a doença. Isto significa que a sra A. Que está na cama 4, não pode ser a Sra. da cama 4. A Sra. A têm um nome e deve ser tratada por esse mesmo nome. A Sra. A têm as suas angústias e dúvidas em relação ao significado do diagnóstico, procedimentos clínicos e vivencias íntimas que estão subjacentes (preocupações familiares, dificuldades espirituais, dúvidas em relação aos procedimentos médicos, ao diagnóstico, etc).

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Maternidade posta à prova na Adolescência: O confronto - bebé imaginário e o bebé Real( parte 2 de 3)




Parte II: O confronto -  bebé imaginário e o bebé Real

por: *Rómulo Muthemba

Do ponto de vista cultural, o aparecimento de um bebé, abre perspectivas na família e sociedade. É um momento de esperança e carregado de simbolismo, o que influencia o estado emocional dos pais, escoltando o sentimento de criação e de pertença. A questão é que nem sempre temos o bebé sonhado, mas sim o bebé real que vem ao mundo com uma doença – uma situação de risco que põe à prova os vários intervenientes pais, bebé, família, instituições de saúde e os técnicos. Mas também, o bebé  não desejado já tem um significado negativo, acarreta problemas de índole socio-cultural e até económico.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Visita do Professor António Pacheco Palha a Moçambique

Visita do Professor António Pacheco Palha a Moçambique – O Professor Catedrático e Jubilado da Universidade do Porto esteve no CEPAEP.

O Professor António Pacheco Palha esteve em Moçambique para orientar, como Júri, as dissertações de especialidade de Psiquiatria e Saúde Mental de 4 Psiquiatras moçambicanos. Durante a sua estadia orientou um encontro no CEPAEP – Centro de Psicologia Aplicada e Exames Psicotécnicos do Ministério da Saúde em Moçambique.
O encontro teve lugar no dia 21 de Julho nas instalações do CEPAEP e teve como objectivo discutir sobre a possibilidade de criação do Núcleo de Sexologia em Moçambique que vai acarretar formação e especilaização dos técnicos moçambicanos.
Foi uma oportunidade ímpar para o pessoal da Equipa do Departamento de Saúde Mental e profissionais do CEPAEP, propiciando a troca de ideias e, sobretudo absorver os ensinamentos deste que é um dos “ícones” da psiquiatria Europeia.




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terça-feira, 9 de agosto de 2011

A Maternidade posta à prova na Adolescência: Subsídios para a Saúde Materno-Infantil ( parte 1 de 3)

por: *Rómulo Muthemba

Parte I: Maternidade e paternidade (Precoce).

A nossa humilde prática clinica e experiência na organização dos serviços de Saúde Mental, têm nos motivado a questionar sobre a realidade das nossas práticas ao nível da saúde mental e, fundamentalmente o “potencial” de apoio que poderemos emprestar aos outros ramos da saúde.
Ocorre-me agora a área da  saúde materno-infantil, principalmente nesta fase em que se avulumam dizeres sobre a necessidade de humanização dos cuidados de saúde numa área sensível da atenção à mãe e ao bebé. Referimo-nos não aos aspectos meramente “consensuais”(?) relacionados com os cuidados obstétricos (médicos), mas àqueles que julgamos igualmente importantes e que passam necessariamente pelas dimensões relacionais – do cuidar e não apenas do tratar.
A saúde mental deve estar alinhada com os outros ramos da saúde porque “no health without mental health”(Serraceno, 2010).

Reflexões sobre o comportamento desviante

por: *Rómulo Muthemba

Começam a ser frequentes as notícias veiculadas pelos nossos órgãos de informação que de uma forma directa ou indirecta colocam em evidência uma realidade “perplexa” – a agressividade, violência perpetrada por seres humanos. O fenómeno não é novo, mas conhecido desde que a humanidade existe e se relaciona.
Essa realidade talvez não tivesse a dimensão que têm se os principais protagonista não incluissem sujeitos tidos como “perturbados mentais, com problemas mentais, etc” – a terminologia popular é fértil em atribuições.
Alguns Exemplos:
“doente mental mata criança na ponta vermelha...”(jornal domingo, 2002),
“...sujeito com perturbação mental corta o pescoço do pai...”(noticiário, STV, novembro 2009...”
“doente mental aterroriza crianças nas emediações da escola...”(jornal SAVANA, 2004),
A questão de fundo é fundamentalmente, perceber o conceito de perturbação mental e do comportamento.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Visita do Professor Rui Bártolo Ribeiro ao CEPAEP

Decorreu de 04 de Maio a 08 de Maio de 2009, a visita do Prof. Dr. Rui Bártolo (vide cv) ao CEPAEP

A visita tinha como objectivo a avaliação da situação e realização do diagnóstico do Centro em termos de:

- Competências do pessoal técnico,,
- Qualidade dos recursos materias (Testes Psicológicos),
- Necessidades em termos materiais, técnicos e humanos.

Das ilações retiradas do trabalho com o Dr. Rui Bartolo, das recomendações verbais e as realçadas no relatório bem como da avaliação do desempenho dos serviços do CEPAEP, foram realizadas acções importantíssimas com vista a sanar as dificuldades identificadas e melhorar outras de cariz organizacional, administrativo e técnico do CEPAEP.


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