Psicanalíticos de Moçambique
Maputo,
23 – 25 de Abril de 2014
Local do evento:
ICDP: Av. Emília Daússe 637, MaputoLocal do evento: ICDP: Av. Emília Daússe 637, Maputo
23 Abril – 4ª
Feira
18.00 – 18.15
Discurso de Abertura
Alexandra de Mello
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18.15 – 20.00
Apresentação e discussão do tema: “A Psicanálise e a
Homossexualidade”
Oradores: Edson Saggese e Joyce de Paula e Silva (Brasil)
Moderador: Boia Efraime (Moçambique)
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Discussão de casos clínicos:
Caso 1: Homossexualidade
Apresentador: Edson
Moderador:
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24 Abril – 5ª
Feira
18.00 – 20.00
Apresentação
e discussão do tema: Intervenção
psicossocial em contextos carcerários. Desafios e dificuldades
Orador: Omar Bravo (Colômbia)
Moderador: Dalila
Antunes (Portugal)
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18h – 20h -
Discussão de casos clínicos
Caso 2: Violência Sexual
de uma criança
Apresentadora: Graciette Cunha da Piedade (Angola)
Moderador: Bóia Efraime (Moçambique)
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25 Abril – 6ª
Feira
16h00 – 18h00
Apresentação e discussão do tema: Estratégias
de prevenção ao uso de drogas e danos associados ao consumo
Orador: Omar Bravo (Colômbia)
Moderador: Romulo Mutemba (Moçambique)
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18h00 – 20h00: Discussão
de casos clínicos
Caso 3: Violência
Doméstica – um caso de uma mulher adulta
Apresentador: Regina Mavie - GAP, Moçambique
Moderador:
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Programa social
20h00 - Jantar de confraternização
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Veja os resumos dos temas, a seguir:
Apresentações:
PSICANÁLISE E
HOMOSSEXUALIDADE:
Por: Edson Saggese & Joyce
de Paula e Silva
O que tem a
psicanálise a dizer quanto a homossexualidade? Decerto ainda
muito. Inicialmente a partir do desenvolvimento da teoria sobre a
importância da sexualidade na construção do sujeito. Em
continuação, articulando a teoria com a clínica para abordar o
sofrimento psíquico, ligado a questões de género, que é
imposto a um grande número de pessoas. Sofrimento que pode ser
gerado por conflitos internos e/ou pelo preconceito e pela
violência que atinge indivíduos homoeróticos em diversas
regiões do mundo. Particularmente na África parece urgente
abordar a questão da homossexualidade, tanto pela importância da
epidemia de SIDA no continente quanto pela existência de
políticas discriminatórias que, em vários países, recaem sobre
parte significativa da população gay. A psicanálise pode
aportar contribuições significativas para a compreensão de como
se forma a orientação sexual e ajudar a diminuir o estigma e o
preconceito.
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INTERVENCAO
PSICOSOCIAL EM CONTEXTOS CARCERÁRIOS. DESAFIOS E DIFICULDADES
Por:
Omar Bravo
A
intervenção psicológica em contextos carcerários esteve
tradicionalmente dirigida a atender a demanda institucional e
jurídica de detecção de indicadores de periculosidade na
população presa, contribuindo assim com os processos de
ressocialização, através da aplicação de instrumentos
psicotécnicos que permitiriam enxergar esse caráter associal de
forma clara e previsível.
Desta
forma, os efeitos da prisão, em termos de impacto na saúde
mental das pessoas institucionalizadas, foram pouco considerados.
Esta
oficina tem como propósito discutir formas de intervenção que,
desde uma perspectiva psicossocial, permitam traçar linhas de
ação que contribuam a entender e reduzir os impactos que as
rotinas e formas de interação social dos sistemas carcerários
produzem nessa população.
A
intervenção atual na prisão de Villahermosa de Cali, Colômbia,
outorgará subsídios para este debate necessário
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ESTRATÉGIAS
DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS E DANOS ASSOCIADOS AO CONSUMO
Por:
Omar Bravo
As
políticas de prevenção ao uso de drogas estão, em geral,
atravessadas por uma série de mitos e preconceitos que as situam
numa perspectiva mais disciplinar que terapêutica. Desta forma,
os usuários são considerados doentes irrecuperáveis e
potenciais criminosos e a abstinência aparece como a única
solução possível.
Nos
anos 80, a partir da aparição da epidemia da Aids, uma outra
forma de trabalhar na prevenção ao uso abusivo de drogas e seus
efeitos começa a ser construída. Nesta nova forma de
intervenção, o uso de drogas é avaliado de acordo ao dano e o
risco que oferece a cada usuário, não considerando a abstinência
como a única meta possível.
As
próprias intervenções são definidas junto á população
usuária e diferença arbitrária entre drogas legais e ilegais
perde relevância, priorizando assim uma perspectiva sanitária e
comunitária.
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- Casos clínicos
Violência
Sexual Infantil - Relato de Caso
Por:
Graciette Cunha da Piedade
A
prática de abusos sexuais e maus tratos foram bastante aceites
até ao século XVIII. A partir de então ocorreram mudanças nas
atitudes em relação ao abuso sexual em crianças…
Segundo
a Organização Mundial da Saúde, a violência sexual se
caracteriza por uma relação que envolve maus tratos, e que isso
ocorre com crianças ou adolescentes, estes são vítimas de
pessoas mais velhas que, por sua vez, têm o intuito de se
satisfazerem sexualmente. (Amendolia, 2004)
O
agressor ou violador que abusa sexualmente a criança em geral é
conhecido pela criança e ocorre dentro de casa.
No
caso de M.L.L.J os abusadores foram dois adolescentes de 14 e 15
anos respectivamente que brincavam com ele sempre que fosse com a
mãe à casa da amiga convidavam-no para irem para o quarto
brincar e assistir televisão.
Objectivos:
Objetivo geral: Avaliar os aspectos
psicológicos da criança vítima de violência sexual. Objetivo
específico: Avaliar os possíveis
aspectos psicológicos e comportamentais da criança vítima de
violência sexual. Metodologia: Neste estudo de caso utilizou-se
como instrumento de avaliação a Entrevista Semiestruturada
Inicial, H.T.P, Escala de Ansiedade Infantil Traço, Escala de
Auto-estima de (Rosenberg, 1965), Escala de Satisfação Global
Infantil, Escala Multidisciplinar de Satisfação de Vida para
Crianças e Terapia Cognitivo Comportamental.
Considerações
Finais: Durante a avaliação
psicológica foi possível dotar a criança com habilidades de
''dizer não, ``contar para alguém´´, ``procurar um adulto de
confiança, diferenciar ´´tipos de toque´´ (Gibson &
Leitenberg, 2000)
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Com apoios e
cooperação:
- ICDP Internacional Child Development Programme, Mocambique/Noruega
- ProAdolescer, Brasil
- Universid ICESI, Colombia
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