terça-feira, 11 de setembro de 2012

A (Resolução) da Morte: Perspectiva Psicológica


Rómulo Muthemba
Psicólogo Clínico

I.                    Introdução: A morte é uma questão Humana ?
O tema da morte já foi sobejamente discutido ao longo dos tempos e gerações. Foram muitos os filósofos, historiadores, sociólogos, biólogos, antropólogos e psicólogos a discutir o assunto no decorrer da História. A morte não faz parte de uma categoria específica; é uma questão que atravessa a história, é sobretudo uma questão essencialmente humana.

Uma das principais tarefas a realizar perante a morte é a preservação da saúde (mental) dos vivos – fundamentalmente, àqueles que mantiveram e mantêm uma relação com o sujeito falecido.  É  o trabalho de luto.

O  medo provoca uma espécie de distanciamento cada vez maior do homem em relação à morte, criam-se tabus, como se fosse desaconselhável ou até mesmo proibido falar sobre este tema, mesmo sabendo nós que a expressão de sentimentos, nessas ocasiões, é fundamental para o desenvolvimento do processo da perda.

II.                  Buscando  alguns Fundamentos da Psicologia
Revisitamos Bowlby (1970/1997), que sabiamente nos situa em relação às quatro fases do luto que podem contemplar diferenças na intensidade e duração em cada indivíduo, mas que no geral, seguem um padrão básico:
 (1) fase de torpor ou aturdimento, com duração de algumas horas ou semanas, que pode vir acompanhada de manifestações de desespero ou raiva; 
(2) fase de saudade e busca da figura perdida, que
pode durar meses ou anos, quando ocorre o impulso de buscar e recuperar o ente querido, podendo a raiva estar presente quando se percebe de facto a perda;
 (3) fase de desorganização e desespero, em que as manifestações mais freqüentes são o choro, a raiva, as acusações envolvendo pessoas próximas – uma profunda tristeza é sentida quando ocorre a constatação da perda como definitiva, podendo ocorrer a sensação de que nada mais tem valor; e
 (4) fase de organização, em que existe a aceitação da perda e a constatação de que uma nova vida precisa ser iniciada. A saudade, a necessidade do outro e a tristeza podem retornar mesmo nessa fase, uma vez que o processo de luto é gradual e nunca totalmente concluído.


Os determinantes do resultado do processo de luto estão relacionados aos seguintes fatores: identidade e papel da pessoa que foi perdida; tipo de vínculo existente; causas e circunstâncias da perda (por exemplo: morte prematura, morte violenta, mortes múltiplas, mortes que geram culpa); idade, gênero, religião e personalidade do enlutado; contexto sócio-cultural e psicológico que afeta o enlutado, na época e após a perda (exemplo: apoio social); além de estresses secundários (mudanças e crises concomitantes que ocorrem após a morte) (Parkes, 1998).

Apesar de aceitarmos que existe uma interpretação universal para o fenómeno da morte, temos que concordar que ela é um fenômeno complexo, com implicações profundas, que devem ser compreendidas através de uma perspectiva multidisciplinar, pois em cada tempo e cultura existe um significado atribuído a ela. Inicialmente, esse significado é externo ao indivíduo, pertencendo à cultura. À medida que esse significado é internalizado, transforma-se num instrumento subjectivo da relação do indivíduo consigo mesmo. E assim, o significado externo adquire um sentido pessoal para o indivíduo.


III.                Algumas Discussões enriquecedoras...
Há dias, durante uma aula e quando discutíamos sobre questões éticas da prática clínica, meus alunos indagaram e despoletaram, confrontando sobre a interpretação das “vontades” anunciadas de como os sujeitos pretendem que sejam feitas as cerimónias fúnebres e todo um simbolismo que representam. 

Para os defensores das contra-indicações de algumas práticas, alegam-se razões higiênicas e ecológicas, bem como psicológicas: “a maneira de esconder a própria morte”.

O respeito pelos interesses e vontades dos sujeitos ainda em vida ou seguindo hábitos religiosos, culturais e outros, têm origido à adopção de práticas como a cremação,  os rituais de morte (velório na casa da família, procissão fúnebre e manifestações de luto, cortejos fúnebres rápidos e/ou discretos) sendo que algumas delas podem ser consideradas formas mais “radicais de fazer desaparecer e esquecer tudo o que resta do corpo" (Ariès, 2003; Maranhão, 1996, p. 88).

O debate com os estudantes, trouxe-nos uma constelação de zonas sombrias, mas deixou-nos alguns factos: “a grande dificuldade que prevalece ainda em lidarmos com a morte e com a ideia de morte”.

IV.                A  Construção da ideia de morte: que subsídios?
“O não abandono dos mortos implica a sobrevivência deles. Não existe relato de praticamente nenhum grupo arcaico que abandone seus mortos ou que os abandone sem ritos.” Morin (1997).
Ainda hoje, nos planaltos de Madagáscar, durante toda a vida, os kiboris constróem uma casa de alvenaria, lugar onde seu corpo permanecerá após a morte.


Segundo Kastenbaum e Aisenberg (1983), os egípcios da Antigüidade, em sua sociedade bastante desenvolvida do ponto de vista intelectual e tecnológico, consideravam a morte como uma ocorrência dentro da esfera de acção. Eles possuíam um sistema que tinha como objectivo, ensinar cada indivíduo a pensar, sentir e agir em relação à morte.

Os autores seguem dizendo que os malaios, por viverem em um sistema comunitário intenso, apreciavam a morte de um componente, como uma perda do próprio grupo. Desta feita, um trabalho de lamentação colectiva diante da morte era necessário aos sobreviventes. Ademais, a morte era tida não como um evento súbito, mas sim como um processo a ser vivido por toda a comunidade.

Segundo Áries (1977) as versões nórdicas do livro da Sabedoria rejeitaram a idéia de Paraíso descritas no livro original pois, segundo os tradutores, os nórdicos não esperam as mesmas delícias que os orientais, após a morte. Isso porque os orientais descrevem que o Paraíso tem “a frescura da sombra”, enquanto os nórdicos preferem “o calor do sol”. Estas curiosidades nos mostram como o ser humano deseja, ao menos após a morte, obter o conforto que algumas vezes não conseguiu em vida.

Poderíamos fazer um paralelismo com os casos de ideação suicida e a tranquilidade que esta prespectiva da “paz no além” tras ao sujeito que atenta para com a sua própia vida.


Já o budismo, através da sua mitologia, busca afirmar a inevitabilidade da morte. A doutrina budista nos conta a “Parábola do Grão de Mostarda”: uma mulher com o filho morto nos braços, procura Buda e suplica que o faça reviver. Buda pede à mulher que consiga alguns grãos de mostarda para fazê-lo reviver. 

No entanto, a mulher deveria conseguir estes grãos em uma casa onde nunca houvesse ocorrido a morte de alguém. Obviamente, esta casa não foi encontrada e a mulher compreendeu que teria que contar sempre com a morte.

Na mitologia hindu, a morte é encarada como uma válvula de escape para o controle demográfico. Quando a “Mãe-Terra”, torna-se sobrecarregada de pessoas vivas, ela apela ao deus Brahma que envia, então, a “mulher de vermelho” (que representa a morte na mitologia ocidental) para levar pessoas, aliviando assim, os recursos naturais e a sobrecarga populacional da “Mãe-Terra”.

Segundo Mircea Elíade (1987) os fino-úgricos (povos da região da Península de Kola e da Sibéria Ocidental), têm sua religiosidade profundamente vinculada ao xamanismo. Os mortos destes povos eram enterrados em covas familiares, onde os que morreram há mais tempo, recebiam os “recém mortos”. Assim, as famílias eram constituídas tanto pelos vivos quanto pelos mortos.

Esses exemplos nos trazem uma idéia de continuidade em relação à morte, não sendo a mesma, considerada como um fim em si. Havia uma certa tentativa de controle mágico sobre a morte, o que facilitava sua integração psicológica, não havendo portanto, uma cisão abrupta entre vida e morte. Acredita-se que isso aproximava o homem da morte com menos terror.

Apesar da familiaridade com a morte, os Antigos de Constantinopla mantinham os cemitérios afastados das cidades e das vilas. Os cultos e honras que prestavam aos mortos, tinham como objectivo de mantê-los afastados, de modo que não “voltassem” para perturbar os vivos.

Os rituais referentes a processos como o cuidado do corpo pós morte, o uso da autópsia, papel do padre e igreja, doação dos órgãos, suicídio e eutanásia ou ainda a duração dos rituais relativamente ao destino do corpo, por exemplo; enterro imediato por parte dos judeus, aos pormenores relativamente ao destino do corpo: cremação por parte dos Hindús, exposição aos elementos da natureza e pássaros do céu por parte dos zoroastras, etc... são sensíveis e de difícil abordagem, mas aconflituais e com potencial adaptativo se enquadrados num determinado grupo cultural e religioso.

Tratando-se de Psicólogos que lidam com sofrimento humanos, incluindo a morte, é também evidente que estes, a par de outros profissionais da saúde deveriam estar aptos não só para tratar e curar doenças, mas também para lidar com as pessoas que estão fixadas e/ou paralizadas pela morte.

Costuma-se dizer que morremos de tanto fugir a morte, isto é: o excessivo cuidado, medo e angústia perante a morte pode suscitar  comportamentos altamente protectores que destroem a possibilidade de viver e ser autêntico, gozando de todas as possibilidades que a vida oferece.

De acordo com Pitta (1999), o saber da equipe de saúde, voltado exclusivamente para soluções técnicas, exige uma atitude de negação da morte, na medida em que fornece poder ao profissional da saúde e ameniza o sentimento de impotência. Nesse sentido, o investimento nos recursos tecnológicos torna-se uma alternativa de prolongamento da vida do paciente para evitar não só o conctato com a morte, mas a comunicação com a família e os sentimentos mais profundos do paciente.

Segundo Bromberg (1994) “como aprendemos em nossa cultura, evitamos a dôr, evitamos a perda e fugimos da morte, ou pensamos fugir dela...” não nos permitindo realizar um verdadeiro luto.

Postulamos a hipótese de que o trabalho de luto permite uma melhor adaptação a situação de viver com a “falta-falha” do ente-querido ou sujeito com o qual partilhamos sentimentos, afectos de vária ordem.
A dôr da morte só poderá ser suplantada, também em função do tipo de relação que estabelecemos com o ente querido, a nossa própia fase psico-afectiva e personalidade.

Os Psicólogos da área  organizacional falam  do “sindrome do sobrevivente” – as sequelas emocionais dos que ficam e, sobretudo a insegurança e o sentimento de “que poderei ser o próximo”. Este síndrome é também visível na constelação familiar, amizades, gerações, etc.

Não conseguiria contornar Sigmund Freud (1917) quando realçava que ninguém crê em sua própria morte. Inconscientemente, estamos convencidos de nossa própria imortalidade. “Nosso hábito é dar ênfase à causação fortuita da morte”: acidente, doença, idade avançada; e... assim deu quis/chamou... “, desta forma, traímos um esforço para reduzir a morte de uma necessidade para um facto fortuito.

Mas também, é um facto de que “ninguém morre sozinho”, e que a questão da morte é mais um problema para os vivos que têm que lidar com a dôr, com inevitalidade e com o medo do encontro com a mesma.
A adopção de algumas condutas “radicais”, de “corte” perante a morte, podem constituir  tentativas de controle mágico sobre a morte, o que pode facilitar a  integração psicológica, não havendo portanto, uma cisão abrupta entre vida e morte. Isso sem dúvida aproximava o homem da morte com menos terror.


Quando os sujeitos nos dizem “quero ser cremado”, “não quero que ninguém chore no meu enterro”, “toquem a música x, y”, embora estejam relacionadas ao medo e a concepção da própria morte, a consciência da finitude são formas mais ou menos adaptativas de encarar o desconhecido e combater a angústia, exorcizando. Mas também, quando a morte entra na equação manipulatória, o sujeito que o faz têm a noção de que vai gerar “sentimentos profundos no outro” devido a carga de culpabilidade e outros sentimentos afectivos subjectivos.

Segundo Kovács (1998): "O medo é a resposta mais comum diante da morte. O medo de morrer é universal e atinge todos os seres humanos, independente da idade, sexo, nível sócio-econômico e credo religioso."                                     

É a angústia gerada ao entrar em contato com a fatalidade da morte, que faz com que o ser humano mobilize-se a vencê-la, acionando para este fim, diversos mecanismos de defesa, expressos através de fantasias inconscientes sobre a morte, incluindo, em alguns casos o “brincar com a morte”.

É comum a fantasia de existir vida após a morte; de existir um mundo paradisíaco, regado pelo princípio do prazer e onde não existe sofrimento; de existir a possibilidade de volta ao útero materno, uma espécie de parto ao contrário, onde não existem desejos e necessidades. É também comum a existência da fantasia do re-encontro, da reissureição, etc.

As fantasias prazerosas podem co-existir com as persecutórias que provocam temor e têm a ver com sentimentos de culpa e remorso. O indivíduo pode relacionar a morte com o inferno ou encetar identificações projectivas com figuras diabólicas, relacionando a morte com um ser aterrorizante, interligado a pavores de aniquilamento, desintegração e dissolução.


V.                  Cultura, significados e  problemáticas relaciocionadas com a morte
Naquilo que iremos considerar de “perturbaçãoes relacionadas com a morte”,  ou “perturbações da relação com a morte”, incluimos uma  das questões consideradas centrais que é a existência de várias "mortes" em vida. O conceito de morte psíquica é da área da Psicologia. Referimo-nos ao sujeito que existe, respira, mas não vive na sua plenitude porque não se entusiama, não sonha, não ama e não sente.

Embora não ocorra a morte concreta, algumas experiências do contacto com a morte possibilitam a re-organização e a re-significação da vida, mas outras revelam-se totalmente destrutivas para o sujeito e/ou constelação familiar.

Os vivos adoecem  mentalmente não propiamente por causa da morte em sí, mas pela relação que estabelecem ou estabeleceram com o vivo, as representações que temos, os sentimentos de culpabilidade conscientes ou inconscientes que geram  um ambiente conflitual de difícil elaboração.

Todas estas questões têm ressonância afectiva muito forte e suficientemente poderosas para criar desequilíbrios físicos e mentais no modo como os vivos se relacionam entre si e, sobretudo com a sua própia morte.

Cada cultura ou e tradição foi criando formas de lidar com a morte e esta é passada de geração para geração num movimento de repetição daquilo que funcionou e também àquilo que não funcionou muito bem na relação com os mortos.

Culturalmente é perceptível a noção de que os ritos religiosos, culturais, as crenças e interpretações sobre as causas da morte, bem como sobre o lugar destinado aos mortos também participam na vida e saúde dos vivos.
uma coisa é um morto que vagueia pela casa, ainda a procura de resolução de problemas ou conflitos não tratados e/ou que está tranquilo e em repouso algures num local devido e protegido”.

Nas tradições Africanas, os mortos expressam-se,  exigem o cumprimento de regras, tratamento condigno,  etc, interferindo no mundo dos vivos.

Em alguns casos, os mortos são entidades elevadas a patamares de deuses, com influência na protecção das pessoas e bens, mas outras vezes os mortos são a causa da discórdia, da dôr e da destruição(?). Reclamam por realizações em seu benefício e exigem “cuidados, etc”.

Assim, a comunicação vivos e mortos, nas nossas sociedades africanas é um diálogo permanente: “os mortos vivem e povoam o mundo dos vivos”.

Voltamos ao início, do trabalho de recuperação de sujeitos deprimidos ou com graves dificuldades de elaboração do luto, constatamos que mesmo quando o acontecimento é indicador de exacerbamento do trauma (morte inesperada de alguém muito querido e com quem partilhamos momentos marcantes, morte de familiares próximos, conhecidos, etc...)  o significado da morte do ponto de vista dos vivos atenua ou exacerba a dôr.

Em condições normais (se é que a norma existe?) e adaptativas, perante a morte as pessoas seguem a sequência já avançada anteriormente: Choque, anulação omnipotente ou negação, confronto(depressão), elaboração da dôr da perda. As dificuldades no enfrentamento de qualquer uma destas fase pode resultar em dados de difícil resolução e, portanto numa relação “perturbada” com a morte.

As tentativas de fuga da Morte e sobretudo dos temas da morte são visíveis, quando por exemplo tentamos a todo o custo ocultar a criança a morte de um ente querido. Ora, mentir e omitir a criança factos importantes e inerentes a sua própia existência pode interferir com o processo de luto e comprometer a relação afectiva  que outrora investia na pessoa desaparecida.

Alías, esta tendência de “mentir” ou “omitir” factos considerados “complicadíssimos” para a criança têm mais a ver com a imaturidade dos adultods do que a capacidade da criança de elaborar estes factos angustiantes.

Sabemos que a criança têm uma capacidade espantosa de absorver e interiorizar o material cultural no seu psiquismo ainda emergente e, portanto “aberto”. Entretanto, na nossa sociedade existem alguns temas como a morte e sexo que são tabus, e que a criança não encontra esclarecimento suficientes para suas dúvidas.

Neste contexto, a criança pode passar por perdas simbólicas, sentimentos de  frustração. Isto remete-nos para a necessidade de conversar abertamente e de forma adequada a seu nível cognitivo não apenas em casos onde ela realmente perde alguém, mas também a consciência sobre a sua própria finitude e a naturalidade diante da morte, dada a sua inevitabilidade devem fazer parte de sua formação.

Aqui faço parênteses, para realçar que o contacto das crianças com temas de morte é um facto, mesmo que não seja de forma directa(morte de alguém na família, etc), ela é confrontada com publicidade sobre acidentes de viação, HIV-SIDA, Guerras, etc de onde não retira muita lógica e informação securizante, mas sim a angústia de ter de lidar com isso sem explicação e nem elaboração, o que a leva muitas vezes a sofrer em silêncio pois sempre que alguém adoece, têm um acidente abre-se uma prespectiva de morte!


VI.                Concluindo: propondo uma nova discussão
No caso da Psicologia como ciência dos comportamentos humanos, o seu contributo poderá alargar-se a formação e securização dos profissionais da saúde de modo a dotá-los de conhecimentos e competências humanas para lidarem melhor com os profissionais que lidam com a morte e a comunidade que lida com o morrer.

Através de uma prática assistida e supervisionada a par do apuramento técnico e científico, desmistificando tabus, através da abordagem franca destes temas, poderemos contribuir decisivamente para que a dôr da perda não se transforme na dôr da vida e, sobretudo, que não comprometa a vida dos sobreviventes e daqueles que nem se quer experimentaram ainda a angústia de estarem vivos.

Os piscólogos moçambicanos podem trabalhar os aspectos emocionais e simbólicos presentes na manifestação e contribuir para soluções enquadradas num um debate mais alargado sobre os desafios inerentes à própia evolução humana, científica e cultural no país e que incontornavelmente as teremos que enfrentar: os casos de morte assistida, eutanásia, grandes calamidades, escolhas e rituais (cremação, enterro, etc). A bem ou a mal.


Consultei algumas Referências.
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